Receitas de Massas fáceis, cremosas e irresistíveis
Coxinha, empadinha, esfiha, lasanhas e muito mais: massas perfeitas para o dia a dia e ocasiões especiais. Aprenda a acertar o ponto da massa, dominar molhos e servir com aquele toque caseiro que todo mundo ama.
Massas em destaque


🥧 Empadinha de Frango
Massa amanteigada e recheio cremoso — perfeita para lanches e festas.
Ver receita
🫓 Esfiha Caseira
Macia por dentro e levemente dourada por fora. Variações doces e salgadas.
Ver receita


🥛 Macarrão ao Molho Branco
Molho sedoso e massa no ponto perfeito — pronto em poucos minutos.
Ver receita

🧀 Pão de Queijo
Casquinha crocante, interior macio e aquele sabor de queijo que conquista.
Ver receita
🥟 Pastel Crocante
Massa sequinha e crocante, pronta para receber seus recheios preferidos.
Ver receita
🍕 Pizza de Liquidificador
Prática, rápida e deliciosa — escolha seus toppings favoritos.
Ver receitaDicas para massas perfeitas
Mantenha a temperatura certa
Para massas amanteigadas (empadas, quiches), manteiga fria ajuda na textura; para pães e pizzas, ingredientes em temperatura ambiente favorecem a fermentação.
Pese os ingredientes
Usar balança traz precisão e repete resultados. Farinha varia em umidade e compactação — pesar evita erro.
Descanso da massa
Dar descanso relaxa o glúten, facilita abrir a massa e melhora textura (especialmente para panquecas, esfihas e pizzas).
Sal e gordura no ponto
Sal realça sabor; gordura traz maciez. Ajuste conforme o tipo de massa e o recheio que vai usar.
Massas com afeto: uma conversa na sua cozinha
Feche os olhos por um instante e ouça os sons da sua cozinha: a água começando a cantar na panela, o perfume da cebola suando de leve, o toque da farinha nos dedos. É aqui, nesse pequeno palco, que as massas ganham vida. Não precisa pressa, não precisa luxo — só presença. A massa responde quando a gente escuta: se está áspera, pede um fio de água; se está macia demais, agradece um punhado de farinha; se resiste ao rolo, talvez só queira descanso.
Quando você prepara uma lasanha, não está apenas empilhando camadas; está montando memórias. Experimente provar o molho no silêncio, ajustar o sal e a acidez com calma, escolher o queijo que derrete do jeito que você gosta. Se a noite pede abraço, um bechamel mais sedoso; se o dia foi corrido, um sugo rápido, bem reduzido, basta. E na hora de montar, pense como quem escreve uma carta: cada camada diz algo — massa, molho, queijo; massa, molho, queijo — cadência que conforta.
Em tardes de saudade, panquecas fazem a ponte entre o agora e o sempre. Bata a massa e deixe descansar alguns minutos; é quase um convite para respirar. Na frigideira, mantenha o fogo gentil: a primeira panqueca sempre ensina o caminho da segunda. Recheie com o que houver — carne bem suada, frango desfiado, queijo com ervas — e role como quem embala uma boa notícia.
A esfiha é uma conversa íntima com a fermentação. Água morna, açúcar para acordar o fermento, farinha pouco a pouco e uma ponta de paciência. Não force o crescimento; acolha. Cubra e deixe o tempo trabalhar. Ao abrir, sinta o elástico da vida acontecendo ali, sob as mãos. Recheio frio, temperado com capricho, e forno pré-aquecido para que o dourado seja promissor, não apressado.
Para dias festivos, a coxinha é um sorriso. Escaldar a farinha no caldo dá aquela maciez que quase canta. Sova breve, recheio generoso, e uma casquinha que respeita a temperatura do óleo. Se congelar, faça disso uma promessa para amanhã: tire do freezer e vá direto ao calor — ela entende o recado e devolve crocância.
Quando a casa pede barulho bom, pizza. Não despreze o descanso da massa; ele muda tudo. Se puder, prepare com antecedência: o sabor aprofunda, a textura se acalma. Abra com leveza — não lute contra a massa; guie. Um fio de molho, poucas coberturas, forno quente. O melhor pedaço nem sempre é o perfeito: às vezes é aquele triangular meio torto que chega primeiro ao prato de quem você ama.
Para pastéis, o segredo é aceitar as bolhas como poesia. Um gole de álcool na massa ou um toque de vinagre desarma o glúten e convida a textura certa. A frigideira não pode ter pressa nem medo: óleo no ponto (aquele murmúrio firme ao tocar a ponta da massa) e viradas suaves. Deixe descansar em grade, não no papel; a crocância gosta de ar.
Se um dia o cansaço pesar, abrace o simples: macarrão ao molho branco com noz-moscada ralada na hora. Roux claro, leite quente, mexe-mexe paciente. É o tipo de molho que pede colher — de prova e de afeto. E se faltar algo, talvez seja só uma pitada de pimenta-do-reino e um fio de azeite bom no final.
Alguns pequenos rituais criam uma cozinha mais doce de morar: deixe um pote de sêmola para polvilhar a bancada (a massa agradece), guarde um concha de água do cozimento (o molho sorri), rale o queijo na hora (o aroma fala por si). E, principalmente, prove. Provar é uma maneira de perguntar “está tudo bem?” ao prato e a quem vai sentar à mesa com você.
Se algo não sair como esperado, transforme em capítulo, não em fracasso. Massa que encolhe? Dê descanso. Molho tímido? Reduza um pouco mais, finalize com manteiga. Esfiha pálida? Calor mais alto e gratidão ao forno pré-aquecido. Com o tempo, você aprende os humores da sua panela e os ritmos do seu fogão — e sua cozinha, antes mapa, vira território íntimo.
No fim, cozinhar massas é um jeito de dizer “eu estou aqui”. Um prato fumegando une a pressa da semana e a calma do domingo, dá voz a lembranças e inaugura histórias. Sirva-se de uma porção generosa e, antes da primeira garfada, repare nas pessoas ao redor da mesa — talvez o verdadeiro molho seja esse instante partilhado. O resto é técnica que a gente afina com o coração aceso e as mãos abertas para aprender.